sábado, 21 de novembro de 2015

Estado Islâmico

Autores: William Antônio, Lucas dos Anjos, Rebeca de Jesus 


Resumo: O Estado Islâmico é um grupo terrorista que desde 2003 tem cometidos vários atos ao redor do mundo, e tem como principal dominar o mundo de impor suas ideias tanto politicas tanto religiosas para que os infiéis possam se converter, caso isso não acontecer só lhes resta a morte.


O grupo do ISIS (Estado Islâmico no Iraque e na Síria) é um dos grupos terroristas mais famosos no momento. Um dos fatores para a criação do Estado Islâmico foi a invasão ao Afeganistão em 2001 que dias depois do ataque aos 11 de setembro do mesmo ano foi criada por George W. Bush a famosa “Doutrina Bush” que é uma doutrina que abre uma grande ênfase a combater o terrorismo e então foram enviadas tropas para combater o terrorismo, dois anos mais tarde acontece a invasão ao Iraque em 2003 que é um pais ao lado do Afeganistão e que foi culpada pelo os EUA a dar apoio a diversas organizações terroristas inclusive a Al-Qaeda, já a outra desculpa que os Estados Unidos é que então líder daquela época Saddan Hussein e seu exército tinham armas de destruição em massa e com essas justificativas eles invadiram esses dois países. Com a caída do presidente do Iraque Saddam Hussein do poder o povo sunista que eram minoria no pais perderam certos privilégios que tinham por terem um líder do mesmo seguimento que eles, lembrando que o Islamismo tinha duas divergências: Xiitas e Sunistas. A maioria da população no Iraque era de Xiitas, grupo oposto ao do governo, com o líder Sunista caído e sunistas perdendo espaço e revoltados com a invasão estadunidense criam forças para formar um grupo para tentar ter uma certa vingança. O grupo terrorista do EI é considerado um dos mais perigosos do mundo segundo analistas.
                                           


                                               (Bandeira do Estado Islâmico.Fonte:Internet)                                                             
Formado por mais de 200 mil combatentes sunitas, o grupo do EI foi fundado no Iraque em 2003 e migrando-se parte do grupo para a Síria onde ocorre a primavera árabe e atualmente chegaram no norte do continente africano na Líbia e Egito. Em 2011 o grupo ganhou maior força depois das retiradas das tropas americanas no Iraque, fazendo assim com que a expansão o grupo fosse maior impactando cada vez mais países e territórios abalados. Um fator bem preocupante é que o Estado Islâmico ocupa sempre países e territórios aonde ocorrem conflitos facilitando assim o domínio de lugares onde a ausência de poder é visível. Ele tem como base para fazerem toda esta operação o Suna e os 5 pilares do Islamismo, o primeiro são as preces cotidianas, segundo a observação do mês do Ramadan, o terceiro que é a peregrinação a Meca, em quarto temos o pagamento do Zakat que é uma espécie de dizimo bem parecido ao do cristianismo aonde é pago 2,5% do lucro pessoal e é dado a liga mulçumana e o quinto pilar é a Jihad (palavra árabe que significa “esforço no caminho de Deus”). A palavra Jihad está liga a uma guerra santa, entretanto o povo muçulmano é dividido em pessoas que levam a palavra do Alcorão ao extremismo e outros que acreditam em um Jihad mais pacifico onde é possível levar o Islã de forma mais amigável, que não é o caso do EI onde acreditam em uma Jihad sangrenta utilizando-se da força brutal e da luta armada e assim são chamados de mulçumanos extremistas.
                                             


(Área com influência do Estado Islâmico. Fonte: internet)

A principal missão do Estado Islâmico é criar um país que siga todas as leis do islamismo onde será liderado pelo Califa. O grupo do Ei tem o seu próprio Califa, nada mais é que o que eles acreditam ser o sucessor de Maomé e que ela será tanto um líder tanto religioso quanto político. Toda está ocupação de território e dominação total tem como objetivo um califado, que é quando o grupo domina um certo território e praticamente obrigam todos os mulçumanos presentes naquele local a seguirem o islã tradicional que na visão do Estado Islâmico parte dos mulçumanos estão completamente corrompidos pelo lado ocidental e assim ficando impuros. Uma corrente de pensamentos que o grupo segue é o Salafismo. Salafismo é um movimento político que evoca a união da todos os mulçumanos para a criação de uma Jihad, uma guerra santa ainda maior contra o ocidente.
No começo foi formado uma coalisão com 4 países integrados a ela: Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Jordânia. Mas até o momento, segundo a ONU, mais de 60 países se reunirão para combater o Estado Islâmico, mas nem todos os países mandaram seus exércitos e nem combatentes para o confronto, mas sim darão apoio logísticos e outros afins.
O Estado Islâmico prega um terrorismo sem fronteiras e chama bastante atenção pelo meio de recrutamento Jihadista que tem feito com os jovens do ocidente, há grupos associados ao Estado Islâmico norte-americanos, japoneses, italianos, alemães, espanhóis e muito mais, salafistas espalhados por todo o globo para ter seus planos exterminação de todos os seres impuros e que não creem na sua religião e em seu deus.
Para todos esses feitos que o Estado Islâmico tem feito eles têm um grande recurso econômico que são as zonas petrolíferas situadas na Síria. Todo esse petróleo é vendido ilegalmente no mercado negro, outra fonte de renda bastante lucrativa para eles é o saqueio, roubo a cidades e a bancos, e tudo isso serve para financiar todas as atividades deste temido grupo.
O grupo por vez comete vários ataques, tanto em países estrangeiros tanto em seu próprio território. No ano de 2015 o EI cometeu vários atentados, incluído eles o um massacre que ficou conhecido como o “massacre de Charlie Hebdo”, um atentado que atacou um jornal que fazia sátiras aos mulçumanos e o resultado foi de 12 pessoas mortas, outro atentado mais recente foi do dia 13 de novembro de 2015 onde vários Jihadistas cometeram atentados na França, explosões perto do Stade de France deixaram vários mortos. Além dele, ocorreram três tiroteios ao mesmo tempo, entre eles o ataque à casa de shows Bataclan que deixou 112 mortos. Segundo a prefeitura da capital Paris dezenas de pessoas ficaram feridas em diversos pontos da cidade.
O Estado Islâmico é um mal a ser combatido, um grupo muito bem organizado e com uma vasta experiência militar. Mesmo eles tendo a pretensão de impor todos os seus pensamentos e políticos de forma absolutamente absurda é necessário que todos os países se unam para acabarem de uma vez por todas com esta organização terroristas.



Os Fluxos Migratórios na Europa e na América Latina

Alunos: Liliane Santos
Tauany Brito
Larissa Lima
Julliane Mylena
Marcos Vinicius
Sara Conceição
RESUMO: Este presente artigo tem como objetivo relatar os fluxos migratórios existentes na Europa e America Latina, onde os imigrantes estão fugindo de guerras e conflitos existentes em seus territórios de origem.


Palavras-chaves: Europa, Imigrantes, America Latina


INTRODUÇÃO: Os fluxos migratórios são atividades que podem ser consideradas normais na sociedade em que vivemos. A todo o momento pode-se observar pessoas se deslocando de um lugar para o outro em busca de uma melhor expectativa de vida. Muitas vezes, tais migrantes são de certa forma obrigados a saírem de seus países de origem, pois presenciam diariamente crises políticas, culturais, econômicas e até mesmo situações de guerras, como é o caso dos imigrantes sírios, que fogem de guerras e perseguições no seu país, e estes imigrantes tem o continente europeu como foco principal para seus deslocamentos e se ariscam diariamente com uma travessia perigosa pelo Mar Mediterrâneo.


1.      Os Fluxos Migratórios na Europa
A migração pelo Mar Mediterrâneo está muito longe de ser um assunto atual, pois devido a localização geográfica entre Europa, Ásia e o norte da África ser bastante próxima, faz com que está área seja alvo de grandes trocas e migrações, porém a migração que pode-se observar atualmente é um assunto um pouco mais complexo, pois estes migrantes buscam asilo no continente europeu, visto que fogem de situações onde correm perigo no seu país de origem. Tais imigrantes poderiam estar escolhendo outros países mais próximos para seus deslocamentos, como: a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, entre outros, todos estes são pises financeiramente estáveis e bem mais próximos que os países europeus de destino de alguns imigrantes, porém a permissão para a entrada dos mesmos tem um custo mais elevado do que a entrada na Europa e também há relatos que as autoridades destes países estariam dificultando o processo de acolhimento dos refugiados.

Mais de 300 mil imigrantes arriscam suas vidas na travessia para a Europa, segundo as Nações Unidas, número este muito maior se comparado aos registros do ano passado. Porém nem todos conseguem êxito ao tentar fazer esta travessia, em agosto deste ano, por exemplo, dois barcos com cerca de 500 imigrantes afundaram ao atravessar o Mar Mediterrâneo.


1.1.   A Chegada dos Imigrantes na Europa

Com a chegada descontrolada de refugiados na Europa o país vivencia uma crise migratória e também uma crise humanitária de grandes proporções, causando certo clima de desordem nos países europeus.     
 “Os Estados europeus estavam muito focados em um único ponto nos últimos meses – o Mediterrâneo – e perderam de vista novos desenvolvimentos e novas rotas que se abriram no leste. Foram pegos de surpresa pelo fluxo repentino de pessoas pela região ocidental dos Bálcãs, em Estados que têm sistemas de asilo fracos e não têm a capacidade necessária de lidar com números grandes de migrantes e refugiados. A abordagem pautada por acontecimentos levou a um jogo de culpa entre os Estados membros, sem unidade”, diz Martijn Pluim, diretor do Centro Internacional para o Desenvolvimento de Política Migratória (ICMPD, em sua sigla em inglês), baseado em Viena.
Desde o inicio desse ano, vários imigrantes chegaram à Europa em busca de asilo, porém a quantidade de refugiados é tão grande que tem causado vários problemas humanitários no continente europeu. Inicialmente o ponto de chegada destes imigrantes é a Grécia aonde chegam atrás de refugio e em seguida partem para países mais ricos como a Alemanha, ou para a Hungria que é vista por muitos imigrantes como a porta de entrada para a União Europeia. E nesta busca desesperada por asilo, muitos imigrantes acabam sofrendo com ataques xenofóbicos por parte de alguns grupos europeus.


1.2.   Xenofobia
Com a grande intensidade dos fluxos migratórios pelo mundo é possível notar o despertar da xenofobia, que se caracteriza pela repulsa ou o medo de estrangeiros, tendo atualmente levado a inúmeros imigrantes a morte. Entretanto é possível notar o sentimento nacionalista de pessoas que alegam que os estrangeiros roubam seus empregos e oportunidades que  por pátria deveriam ser suas, os casos de xenofobia tem se tornado um dos grandes problemas atuais, aos quais são demonstrados com ataques terroristas e atentados a imigrantes.


1.3.   Relação Entre o Atentado em Paris e os Refugiados
Recentemente, em 13 de Novembro de 2015 foi possível acompanhar outra tragédia na Europa, um atentado terrorista em Paris provocado por um grupo de terroristas aliados ao Estado Islâmico, mas tais ataques acabaram por ser prejudicial à estadia dos refugiados na Europa, visto que os investigadores alegam que um desses atacantes era um refugiado acolhido pela Europa. Porém há quem defenda os imigrantes, como é o caso do presidente da Comissão Europeia que afirma que "os responsáveis pelos ataques de Paris são criminosos e não refugiados ou requerentes de asilo”.


2.      Os Fluxos migratórios da America Latina
O Brasil atualmente é um dos países que mais recebe imigrantes, um bom exemplo disso foi a chegada de 50 mil haitianos no território brasileiro, depois do terremoto que destruiu quase todo o Haiti. Os haitianos migraram para o Brasil com a esperança de fugir da pobreza e ruína de seu País, mais se estima que os mesmos estejam enfrentando dificuldades em encontrar oportunidade de emprego e moradia, tornando-se presas fáceis para aliciadores e exploradores, que aproveitam a vulnerabilidade de pessoas que estão em busca de uma vida melhor.                                                                                                        
Entretanto os fluxos migratórios vindos para o Brasil não abrangem apenas os haitianos, mas também sírios que fogem da guerra civil existente na Síria desde 2011. Pode-se notar que apesar da distância da Síria para o Brasil, o mesmo ainda continua sendo um local de refugio para os sírios, pois as políticas brasileiras estão se mantendo diferentes de vários países, com uma política um pouco mais rígida e conservadora.
Conclusão: Pode-se observar que atualmente migrar é a única saída para indivíduos que precisam de refugio contra guerras, conflitos ou mudança de vida, causando assim grandes problemas para os lugares onde se refugiam, como inchaço demográfico, casos de xenofobia e entre outros problemas.




sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A crise europeia e seus efeitos no Brasil

Autores: Amanda Queiroz, Carina Veloso, Daniele Gonzaga, Diego Bispo, Jean Alves, Raissa Oliveira

Resumo: A crise imobiliária dos Estados Unidos em 2008 afetou o continente europeu, começando pela Grécia e hoje, o Brasil também está sendo afetado, seu mercado de exportação e moeda, está cada vez mais desvalorizado, fazendo com que alguns brasileiros crie maneiras para se sustentar.

Palavras chave:  Crise, desemprego, Estados Unidos, Europa e Brasil.
Em 2008 começou a crise no mercado imobiliário nos Estados Unidos, a economia foi cruelmente atingida, pois os Estados Unidos não conseguia prosseguir, então começou a crise na Grécia em dezembro de 2009, porque a bolsa grega e os extras desabaram pela sua elevada dívida.
Os Estados Unidos e a Europa tem uma diferença fundamental que é a moeda, a divida norte-americana é quase toda em dólar e vai permitindo o governo somar as dividas e sofrer com a inflação.
A crise Europeia vem acarretando diversos problemas econômicos e sociais, onde no qual a população europeia sofre com os efeitos desta crise, se privando de uma qualidade de vida, onde no qual já estava acostumando a ter, e devido ao alto índice de desemprego, não tem como manter esse estilo de vida.
Com a quebra dos principais países que participam do bloco econômico europeu, houve a diminuição de capital investidor, privado para implementação ou expansão de novas multinacionais ou ate para o começo de pequenos investidores para construção de sua própria microempresa, além do governo criar uma politica contenção de verbas, pois a situação econômica não era propicia para gastos desnecessários.
Atualmente a crise europeia persiste e suas consequências são ainda visíveis, a economia dos países envolvidos esta em uma situação precária, sendo assim sofre com o desemprego e falta de credito.
Com isso as quebras dos bancos evidenciaram aos que mesmo assim desejava investir monetariamente em suas empresas, a crise, pois houve escassez de credito, devido a forte crise que estava quebrando os bancos devido a divida nacional ou fundo monetário internacional o F.M.I, além de cidadãos que recorriam ou empréstimo bancário para tentar adquirir capital para sustentar se na crise e os bancos negaram credito para empréstimo.
Sendo assim, o desemprego na Europa chegou aos seus 30 por cento, com estados alarmantes, onde no qual a população europeia é alvo desta crise econômica massiva onde no qual o principal afetado são os trabalhadores, que com a crise foram despedidos por que as empresas estavam com a sua estrutura econômica afetada e não possuía a mínima condição de manter o seu quadro de funcionários.
Perante isso, o governo adotou medidas o plano de redução de gastos, onde no qual não foi de agrado a população europeia que não ficou satisfeito e consequentemente gerou transtornos e uma grande revolta popular.
Com a crise o produto interno bruto o P.I.B teve queda ou baixo crescimento em todos os países que participam do bloco econômico da união europeia que tem como moeda corrente o euro, com essa queda do P.I.B ,impossibilitou aos países pagarem suas dividas ao fundo monetário mundial e a outros credores que auxiliaram esses países nesse tempo de crise, aumentando assim ainda mais o efeito da crise na Europa.
A retratação da Alemanha fez aumentar a quantidade de imigrantes para o Brasil, uma melhor condição de vida, mas a crise também chegou ao Brasil.
Então com os fatores da Europa, se começou a alta do real e a queda das exportações para Europa e Ásia, com o real desvalorizado se aumentou o preço das importações dentre quais equipamentos e máquinas, vários investidores estrangeiros estão retirando todo o dinheiro no Brasil fazendo com que a Bovespa caia em 25% de desvalorização.
 Depois que a crise foi iniciada, houve um aumento de desemprego, onde vários trabalhadores brasileiros foram demitidos, e muitos até hoje sofre com a falta de uma vaga para trabalho.
Ao decorrer dessa crise será dificultado ter um carro ou uma casa própria, pois não se saberá o quanto será o aumento dos preços, a baixa na projeção do Produto Interno Bruto, é um sinal claro que a crise europeia vem afetando o Brasil.
O setor do petróleo também está sendo atingido, porque a crise está resultando uma baixa dos preços no mercado internacional dos combustíveis, isso pode ter um lado positivo, pois o preço dos derivados pode cair no Brasil, mas por outro lado o preço dos combustíveis teve uma alta elevada, fazendo muitas pessoas optarem a diminuir o uso de seus carros e motos.
O impacto das importações da zona asiática afetou os preços de commodities agrícolas e minerais causou um novo impacto sobre o Brasil. À medida que a crise europeia se alastra, o consumo cai, é comprada uma quantidade bem menor de produtos, incluindo no Brasil, aonde o preço tem uma baixa enorme. O mercado europeu é de extrema importância para o Brasil, pois quanto mais a crise europeia se alastra, se diminui a capacidade de exportação para a Europa,
A saúde brasileira poderá ser afetada, porque a população brasileira, poderá não ter dinheiro para sustentar a saúde privada, os preços de consultas e convênios poderá ter um aumento, fazendo com que o sistema do SUS tenha um aumento elevado de uso, acarretando a fila dos hospitais públicos.
O sistema de educação privada também poderá ser afetado, diante de uma fila enorme de desemprego, será quase impossível empregar crianças e jovens em escolas e faculdades particulares, aumentando as vagas de ensino em instituições particulares, vários professores, secretários e etc., ficaram sem sua vaga de emprego.
A crise em outros países causa a crise brasileira nisso os governantes de outros países trabalham para proteger seus países, mas a situação no Brasil vem preocupando a população brasileira, procurando medidas autônomas para tirar o seu sustento, e sair da crise que vem crescendo o crescimento do país.

Pode-se concluir que o Brasil é atingido pela crise europeia, através de diversos fatores que se desencadearam, depois da crise europeia, atingindo a população brasileira, o mercado de exportação e entre outros. 
Economia colaborativa mais uma revolução econômica

Autores: Diego Borges, Isabela dos Santos, Juliana Santos, Lizandra Lilian, Poliana Rodrigues e Roberth Matos

Resumo: O artigo a seguir tem como função apresentar um novo modelo econômico que vem ganhando grandes forças dentro do mercado formal e ao mesmo tempo despertando inúmeras discursões esse modelo traz também uma nova ideologia para questão de sustentabilidade sem perder e não ter forte diminuição dos lucros.
                                           
Desde o inicio das primeiras sociedades existe uma forma de economia, as primeiras civilizações começaram a produção do comercio via escambo (troca de produtos) ao decorrer do tempo à forma de comercio mudou surgi então o capitalismo e o socialismo. O capitalismo e uma forma de economia totalmente individualista, visando cada vez mais aumentar o seus lucros, o socialismo prega uma ideologia de bem comum dividindo os lucros igualmente para todos os indivíduos que vivem neste sistema. Porem a forma econômica que prevalece na sociedade moderna é o capitalismo onde já foi presenciada varias fases de mudanças comercial, industrial e financeiro. O comercial ou mercantilismo foi a forma que predominou dos séculos XV a XVIII. O industrial se consolida a partir da Revolução Industrial. E o financeiro foi a partir da segunda Guerra Mundial com o aumento da exportação dos produtos industrializados.
Nos dias atuais estamos passando por mais uma mudança, que daqui a alguns anos possa a ser considerado mais uma fase do sistema capitalista: A economia colaborativa, mas antes de falarmos mais sobre o seu impacto no mercado formal. Vamos primeiramente entender do que se trata.
A economia colaborativa ou economia compartilhada e o ato de dois ou mais indivíduos se unir para obter um bem material seja esta bem um carro, uma casa ou um apartamento um exemplo mais próximo da nossa realidade e o compartilhamento do wi-fi, que apesar de cada usuário paga um determinado valor no final do mês e um valor totalmente inferior a quantia que seria paga se essas pessoas optassem por possuir individualmente um ponto de internet.
A economia compartilhada surgiu junto com a tecnologia graças às novas inovações dos aplicativos que tem a função do facilitar a vida população. Um dos aplicativos que demostra muito bem como funciona esse sistema e o UBER que presta praticamente os mesmo serviços de uma companhia de taxi, mas a diferença está no valor a ser pago já que o individuo tem como opção pagar o valor que ele acha adequado pelo serviço prestado, recentemente no México ocorreu protesto contra os motoristas usuários do UBER apesar de esta plataforma ter revolucionado bastante a sociedade moderna ela tem trazido diversos problemas e protestos, pois os taxistas não acham justa a forma com que esse processo tem funcionado apesar de já ter sido esclarecido que taxista também poderia usar o UBER eles ainda não aceitam e continuam a fazer protestos. Assim como a tecnologia a economia colaborativa tem uma função facilitadora da vida de pessoas consumistas dividindo produtos e serviços.
A tecnologia auxilia ainda mais esse processo quando se pensa na distancia atualmente muitos aplicativos auxiliam estrangeiros ou ate mesmo viajantes dentre do próprio país ou no próprio Estado, a encontrar albergues (hostel), pois funciona de maneira muito similar ao um hotel, porém a um custo menor e mais vantajoso para quem viaja o que acaba afetando em uma escala surpreendente o setor hoteleiro que utiliza sua queda como desculpa para diminuir o seu quadro de funcionário.
Em 2007 ocorreu uma crise econômica norte americana que começa no setor imobiliário pois os indivíduos conseguiu dividas que supriam ate 100% o valor de sua residências isso ocorria pois o mercado de credito americano ofereciam valor de juros baixos o que acabavam estimulando a frequente repetição deste processo de inicio a crise se pareceu convencional ao mercado de credito porém com rapidez se espalha em todos os setores econômicos gerando demissões em massas e como a economia norte americana quebrou outros países dependentes desta economia por tabela também quebraram.
Em tempos de crise a economia colaborativa e um dos melhores meios de consumir consciente, um dos meios, mas acessíveis são os tecnológicos por meio da internet pode dividir espaços de trabalho alugar roupas de grife de segunda mão, alugando o próprio carro, ajudando a diminuir os gastos entre outros benefícios. A economia compartilhada pode ser uma nova forma de capitalismo, entretanto consciente o que pode ajudar muitos indivíduos na sua forma de pensar e de consumir. Desta forma ocorreu o que pode ser chamado de espirito de solidariedade, onde os indivíduos agora desempregados apostam no mercado informal para se sustentar e pagar as suas dividas ,dando um impulso a economia colaborativa. As grandes industrias acabam entrando neste sistema utilizando as pequenas empresas prestadoras de serviços que antes eram realizados pela própria empresa podendo estes serem de características físicas ou intelectual. Algumas das maiores empresas já aceitaram o fato de que em relação a economia compartilhada só existe duas opções se encaixar ou se deixar atropelar por esse processo que vem criando forças em todo o mundo esse novo modelo econômico tem três pilares aos quais podem ser atribuídos o seu sucesso: o social econômico e tecnológico, o social entra na condição de sustentabilidade e densidade populacional e uma abordagem altruísta gerada nesse processo,  economicamente trás acesso invés de aquisição, aumento do capital de risco e o forte aproveitamento do estoque em excesso tecnologicamente trás o super aproveitamento das redes sociais, dispositivos e plataformas moveis e os novos sistemas de pagamentos online.  

Contudo o consumo colaborativo e a tecnologia acabam impactando o mercado formal pois tendo um menor gasto possível com bens materiais, com viagens se tem um poder de aquisição maior para outras áreas do mercado.
Quando se pensa de que maneira essa nova forma de movimentar a economia afeta o mercado formal encontra aspectos negativos e positivos.
Negativos a partir do momento que grandes maiorias das empresas ainda se negam a participar deste processo trazendo uma superprodução sem saída de produtos isto costuma acontecer nas indústrias automobilísticas que com a teoria antiga de produção em massa acaba tendo que demitir grande parte da sua grade trabalhista, pois não se vê mais a necessidade de continuar produzindo tendo seus estoques totalmente ocupados como já foram dito que mais sofrem com esse novo modelo econômico são os grandes empresários.
Positivos percebe-se a positividade na questão ambientalista e socialista, pois em alguns casos se encontra o compartilhamento de carros diminuindo assim a emissão de gás carbônico e de outros gases que são gerados na produção deste e de outros produtos que também podem ser compartilhados, visando o lado social da historia encontra-se uma união dos indivíduos para um bem comum.
Em vista dos argumentos apresentados conclui-se que apesar de ser ter muitos aspectos negativos em relação a economia colaborativa seus aspectos positivos trazem mais benefícios para a sociedade apesar de esses benefícios em sua grande maioria só possam ser sentidos daqui a uns dez ou vinte anos, pois seus benéficos são mais ambientalmente do que economicamente falando.
A economia colaborativa vem com a intenção de reduzir o desperdício aumentar a eficiência dos recursos naturais, podendo ate com o pensamento otimista acreditar que com o tempo se houver a concretização da economia colaborativa podemos diminuir a desigualdade social, e falando direcionada as empresas chegou a hora de se libertar para ganhar mercado.
Infelizmente não sabemos quais serão realmente os efeitos desse novo modelo econômico mais desde já deixo clara a minha opinião independente se for mais uma fase capitalista ou não é necessário perceber que no pouco tempo de sua existência a economia compartilhada têm ajudado a sociedade planetária que vive em estado de crise profunda, possa ate ser que com o fim da crise a economia colaborativa aparente ter sido “modinha”. o fato é que  revolucionou o modo de agir e de pensar da classe mais baixa a classe dos grandes empresários, então simplesmente não podemos deixar que algo historicamente consegui-o agregar interesses de todas as classes econômicas.    


Redução dos investimentos educacionais e seus impactos

 Autores: Mariana Cristina, Géssica Queiroz, Bianca Santos, Nayane Pinheiro, Aniele De Jesus e Antônio Marcos                                                                                

Resumo
Com a redução dos investimentos educacionais, a educação fica cada vez mais precária, pois, a administração do governo gerando cortes, acaba ficando complicado ter uma boa educação.E esse valor de corte tem sido em média, menor que R$ 65 bilhões.

Palavras chave: Educação, Redução, investimentos, Brasil

Introdução

Derivado do latim “educere”, o termo educação tem o significado de conduzir para fora, num contexto geral, trata-se de instruir alguém a uma vida em sociedade. Apenas em países de língua portuguesa educar tem conotação informal, sendo indicativo de boas maneiras, diferente do inglês, onde o termo correspondente tem apenas uma indicação, a educação formal.
No Brasil, de acordo com o artigo 205 da constituição de 1988 - “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” – é dever do Estado promover a educação. A promoção da mesma requer certo grau de investimento, que varia de acordo com o nível desejado.
Estima-se um gasto de cerca de 6,6% do PIB nacional com a educação em geral, percentualmente se comparado a países europeus existe uma disparidade grande, já que no velho continente o investimento chega a 8,8% do PIB. Tratando-se de valores absolutos é gritante a diferença entre a distribuição e investimento de valores entre essas duas escolas administrativas, onde o custo unitário do discente é de U$$ 3.066 no Brasil e U$$ 9.487 na União Europeia. O atual Governo tenta por meio de programas educacionais mudar um pouco disso, mas os recursos investidos estão longe de ser algo satisfatório.
Além de ser de longe inferior, cerca de três vezes menor, o investimento no Brasil é desequilibrado, onde 19% dos recursos para a educação são destinados a apenas 2% dos alunos matriculados na rede pública de ensino. O custo anual por aluno no Brasil varia de U$$ 2.605 no ensino médio e U$$ 10.420 para o ensino superior. Isso acaba criando um ensino de base deficiente e o nível superior quase inacessível aos que necessitaram do governo para a educação básica.
Depois de oito anos seguidos de crescimento no investimento para a educação, o país que agora está ‘’mergulhado’’ em uma grave crise política e econômica, começa a reduzir a oferta de recursos as instituições de ensino. Em 2004 o investimento era de 4,5% e cresceu até o patamar de 6,6% em 2013. A estimativa era que esse valor chegasse aos 10% do PIB em 2024, mas com essa mudança de cenário, esse índice deve cair um pouco nos próximos anos.
No início deste ano o Congresso Nacional aprovou uma redução de 7% nos recursos destinados à educação no país, isso corresponde a mais de 7 bilhões de reais, esse contingenciamento é tratado como absurdo por alguns membros poder executivo, a exemplo o secretário executivo do Movimento de Educação de Base Pe. Gabrielle Cipriani, que diz "A gente gostaria que esses cortes fossem feitos com cuidado, considerando o que é mais importante. A educação hoje é básica para que o país possa retomar o desenvolvimento".
A redução de investimentos na educação deveria ser tratada como algo impraticável, já que a mesma é o único meio para a evolução de uma sociedade, historicamente sempre houveram avanços quando a educação passou a ser prioridade, o esclarecimento humano passa pelas salas de aula.
Em uma pesquisa da USP (Universidade de São Paulo), concluiu-se que a cada 1% investido em educação existe uma queda de 0,1% nos índices de violência. Essa pesquisa expressa em números o que o senso comum já sabia, a educação quando eficiente ajuda a reduzir o percentual de criminalidade, é algo óbvio, quando a escola atua como espaço para desenvolvimento sócio intelectual o discente tende a inibir um comportamento agressivo e/ou violento. Seguindo a linha de raciocino desta pesquisa entendemos que a educação está ligada diretamente ao comportamento humano.
Não distante disso, esse contingenciamento também gera um outro problema. Quando se fala de educação muitas vezes se esquece das formações de nível técnico, que já foram muito incentivadas no país mas depois foram deixadas de lado. Com o avanço do setor industrial no país, a demanda por profissionais qualificados aumentou consideravelmente. Tendo em vista isto o Governo Federal resolveu criar projetos para a profissionalização de jovens e adultos, projeto este interrompido por conta de diversos escândalos que culminaram nessa crise econômica e política.

A Educação pública:
 Ela tem um papel fundamental, que é ensina e forma alunos para um futuro onde o conhecimento e seu aprendizado é essencial. O índice de analfabetos tem diminuído grandemente, graças as facilidades educacionais. Nunca houve tanta procura por cursos profissionalizantes, técnicos e superiores, como atualmente. Quando os investimentos educacionais estavam em alta todos os estudantes eram beneficiados, em especial o ensino superior, pessoas com pouquíssimos recursos financeiros podiam entrar na faculdade.
 Atualmente os investimentos educacionais estão sendo reduzidos a cada dia, e isso gera um grande impacto na sociedade. A redução dos investimentos educacionais temos poucas opções como por exemplo, uma sala de informática para os alunos fazerem pesquisas , não temos boas quadras de esportes , salas de aulas climatizadas , laboratórios com equipamentos adequados e etc. Infelizmente a redução dos investimentos nas escolas tem prejudicado jovens e professores não tem como manter boas escolas para capacitar os alunos para o futuro existem diversos problemas relacionados a educação tem problema estrutural falta nas escolas áreas verdes salas de estudos e várias outras coisas a cada dia que a educação dos colégios públicos só vem piorando , professores sendo desvalorizados.
A facilidade que se tinha para cursar um ensino superior tendo a ajuda financeira do governo, infelizmente está diminuindo.  O corte de verbas diminuiu os recursos para atividades e bolsas de pós- graduação. As universidades federais também foram afetadas pela redução, os cortes também atingiram as emendas ao orçamento destinadas à educação por deputados e senadores, e a avaliação Nacional de Alfabetização que seria realizada pelo Instituto ligado ao MEC, foi suspensa.
 Infelizmente a oferta de vagas em creches e pré-escolas no país também estão sendo afetadas pela redução. Sem dúvida todos esses cortes indicam que a educação não tem sido muito valorizada, simplesmente beneficia o governo, por que sobram recursos para fazerem o que bem querem. Em vez de dar muita atenção a estádios de futebol, deveriam valorizar mais a educação e seus sistemas que beneficiam toda sociedade. Certamente os impactos da redução dos investimentos educacionais não são poucos; não tem como ser uma pátria educadora sem investimentos.
FIES:
Um dos maiores financiamentos estudantil do Brasil è o FIES feito pelo programa do ministério da educação para beneficiar milhares de estudantes universitários brasileiros que ingressão nas universidades particular mais tem a renda suficiente para custear seus estudos, vem sofrendo uma queda significativa nos últimos anos.
As regras imposta pelo governo federal vem fazendo com que boa parte da clientela (os estudantes) universitários perdessem o direito de ter acesso a esse financiamento, que vem também prejudicando de certa forma as universidades particulares, que são as mais beneficiadas com o programa de financiamento estudantil. Uma das principais mudanças nas novas regras do financiamento está ligado as notas do ENEM exame nacional de ensino médio realizado todos os anos pelo ministério da educação, essas mudanças exige que os candidatos tenham ao menos 450 pontos e não zere a redação.
Essas mudanças fez com que milhares de estudantes perdesse a oportunidade de ingressar no ensino superior, mais por outro lado acabou sendo uma de escape para que o governo federal reduzisse ainda mais o investimento na educação brasileira que è uma das piores do mundo. Diante da situação os estudantes que não conseguiram obter um financiamento do FIES, para ingressar em uma universidade particular e poder escolher um curso no qual eles possam ser bem sucedidos, foram obrigados a encarar a sorte no ENEM, e tentar uma boa nota para que assim consigam um curso mais valorizado assim como: medicina, direito, engenharia civil dentre outros.

A DISTRIBUIÇÃO DA RENDA EDUCACIONAL:
 a distribuição da renda educacional acontece pelo programa (FUNDEB) que é responsável por pegar toda renda educacional e repartir, assim atendendo a demanda das necessidades dos alunos de escolas públicas 
essa distribuição é feita a partir do número de alunos cadastrados nas escolas e dos programas que nela contém como por exemplo o (PNAE) que garante que os alunos na escola tenha um bom atendimento nutricional para que assim os alunos possam ter um hábito de alimentação saudável e um bom rendimento escolar.
Mais esse dinheiro não é o suficiente, para que os alunos tenham um estudo de qualidade já que são muitas demandas pra pouco dinheiro que chega nas escolas, pois todo o dinheiro que o estado libera para cada escola não chega nelas o mesmo valor em dinheiro que saiu, pois esse dinheiro passa em tantas mãos até chegar acaba reduzido em 98% ,mais mesmo com a quantidade de dinheiro reduzido são feitos alguns investimentos nas escolas como a compra de ventiladores bebedouros etc.
Mas nem todos alunos estão prontos pra usufruir, dessas melhorias. Pois muitos desses são quebrados sendo que esses objetos são para o seu uso educacional. Logo a educação é fundamental em nossa vida que é construída pela nossa sociedade no entanto deve-se ter respeito com o próximo e consigo mesmo.
Essa ação gera muitas consequências tanto para os professores quanto para os alunos pois quanto menos renda gerada para as escolas, mais a dificuldade de ensino e aprendizado. Fazendo com que anos à frente o país sofra mais ainda com o baixo índice de alfabetização


 
Conflitos raciais nos EUA

Autores: Leilane Stefany, Brenda Stefane, Jacqueline Santos, Rebeca França, Grasiele Macedo.

Resumo: Esse texto aborda as causas da segregação ocorrente nos EUA e quem por ela foi afetada, assim como o desenrolar e os mecanismos de tal processo e suas consequências dentro da sociedade norte americanas. Trazendo as diferenças e semelhanças entre o racismo vigente nas duas nações, Brasil e EUA.
Palavras Chave: Discriminação, Luta, Secessão, Abolição.

Processo racista nos EUA
A partir da independência dos EUA, houve a necessidade de organizar a nação em todos seus âmbitos, com isso, tudo que beneficiasse o crescimento econômico era aproveitado, utilizando de todos os artifícios. Dentro disso, cada estado tinha seu poder de escolha de como seria regido esse processo, de acordo com essas escolhas a nação foi dividida em dois: Norte e sul, o norte sendo industrial, e o sul sendo agroexportador. Nesse contexto, houve a Guerra Civil, que foi nada mais, nada menos, que uma divergência de pensamentos e interesses econômicos. Mas com o fim da guerra, e a abolição da escravidão, quando se pensava que os negros começariam a ter direitos, grupos racistas começaram a impedir a integração dos negros e dos seus direitos civis, esses grupos eram numerosos, como: Kun Klux Klan, e o conjunto de leis chamado “Jim Crow”. Contra partida existiam órgãos defensores como: NAACP.
A abolição da escravidão nos EUA teve um valor muito mais econômico que social, uma vez que o próprio presidente Lincoln tinha uma opinião moderada sobre o assunto, a ele caberia a cada estado decidir se permaneceria ou não com a escravidão. Com isso, cada estado começou a desenvolver suas ideologias, e assim colocando-as em pratica, enquanto o Norte desejava liberdade e consumo, o Sul deseja escravidão e submissão. Contudo, os dois desejavam a mesma coisa o seu bem próprio, só que cada um pensava que sua forma de pensar que era correta. Isso acarretou várias discussões e gerou a Guerra civil (1861-1865) que resultou em 600 mil mortes. Com o fim da Guerra, a escravidão foi abolida, diferente de outros lugares, a abolição nos EUA, não foi por uma pressão imperialista, mas sim por conflitos dentro do próprio país, pois, não dá pra ter dois reis em um mesmo lugar, e essa separação não beneficiava em nada o país, só o deixava incapaz de desenvolver.
Mesmo com o fim da escravidão o negro não teve acesso aos seus direitos, os estados sulistas contribuíram ferrenhamente com a exclusão do negro na sociedade americana criando grupos racistas radicais como o Kun Klux Klan: um grupo de racistas, que se achavam defensores dos seus direitos, se vestiam com roupas brancas, capuzes e usam cavalos como transporte a fim de perseguir os negros, ou até mesmo brancos que tentasse defende-los. 


Os negros foram espancados e linchados se tentassem melhorar suas condições ou resistir à violência, desde então foi disseminada uma cultura de linchamento descrita na canção da cantora Billie Holiday- Strange Fruit. Eles denominavam os negros como “preguiçosos e inconstantes e por natureza, destinado à escravidão”, e violentavam professores que se dispunham a ensinar os negros, pois, tinha medo que com o conhecimento dado, ficasse cada vez mais difícil à volta da escravidão. Foi expandida em outros estados, e com o tempo foi desfeita.
No fim do século XIX medidas foram criadas com o intuito de impedir a integração e execução dos direitos civis aos negros. Como por exemplo, as leis Jim Crow foram criadas, leis maldosas e excludentes, separando de forma visível o negro do branco em áreas públicas, como por exemplo; ônibus, escolas, bebedouros onde denominavam qual era o de brancos e qual era o apropriado a pessoas de cor, assim foi em todo o país, até casamentos entre negros e brancos ou com descendentes era proibidos em diversas partes do estado, para assim evitar a miscigenação. Na Carolina do Norte, os livros só poderiam ser pegos por um ou pelo outro, se o branco fosse o primeiro a pegar, só os brancos teriam acesso à coletânea.

A segregação nos EUA estava protegida pela escolha da Suprema Corte que declarava que em hospitais, banheiros e outras coisas “separadas” para brancos e negros. Mas com o caso Brown contra o conselho de Educação a Suprema Corte desampara os racistas do sul, assim afirmando que a segregação nas escolas é inconstitucional.
O primeiro caso que ajudou na vitória foi o da menina negra Linda Brow, cuja família desejava matricula-la em uma escola de brancos, mas foi negada. Essa vitória aconteceu em 1952, quando a NAACP solicitou que a Corte revisasse os primeiros cinco casos.
“Sensibilizado pelos argumentos do advogado da NAACP, Thurgood Marshall, o então presidente do tribunal, Earl Warren, escreveu em seu veredicto que "instalações educacionais separadas são inerentemente desiguais". Em seguida, determinou-se que a "desagregação" deveria ser implementada já em 1955. A decisão era um marco, mas não seria imediatamente acatada por todos. "É um mero pedaço de papel", declarou o governador da Geórgia, Herman Talmadge.”. Essa decisão impactou a vida de 11 milhões de estudantes sulistas dos quais 2,5 milhões era negro, porém, essa lei demoraria muito para ser efetivada.
A NAACP foi à primeira organização antirracista, que foi fundada em 1909 para lutar pelos direitos civis, tanto por negros quanto por brancos. Lutava pelas questões legais e inserir os negros ao mercado de trabalho, e muitas das leis começaram a ser questionadas. E assim muitos negros se sentiram no direito de lutar pela sua dignidade de pessoa diante da sociedade.
Isso acarretou várias lutas, até os dias de hoje, engana-se quem pensa que a discriminação racial acabou muitas foram às pessoas que deram suor e sangue nesta luta, como: Martin Luther King Jr: "Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor da pele.”; Malcolm X “Não lutamos por integração ou por separação. Lutamos para sermos reconhecidos como seres humanos.”

“O culpado ninguém descobriu, pois foram atrás de um negro de fuzil, porque o branco não se encaixava no perfil”. Percebe-se que a discriminação é algo muito antigo, e que não evoluiu tanto quanto o tempo, juga-se uma pessoa pela sua cor, e rótulos posto pela sociedade no próprio. A partir de então surgiu uma cultura de estigmatização negra na qual se associa o negro a imagem de “perigoso”, assim quando se entra em um ônibus e é visto um negro ao entrar pensa-se automaticamente que algum risco ele pode trazer.  

Portanto, fazendo uma pequena comparação da historia racial dos EUA com o Brasil, é perceptível que o Brasil primeiramente aboliu a escravidão por uma pressão imperialista, e já se negava a diferença racial desde então, e até hoje é uma sociedade que “esconde” sua verdadeira face, pois, mesmo sendo negado o Brasil tem um alto índice de preconceito, mas, ensina-se que isso não existe, e os “tolos” concordam. Já nos EUA a discriminação é muito clara, eles batem de frente o tempo todo, assumindo que o negro é uma raça diferente da deles, assim muitas vezes não aceitando que um negro tenha uma condição financeira elevada, assim procurando vários argumentos para afirmar que eles não são capazes de ter uma vida melhor. Mas, o pior preconceito é aquele que vem dos próprios negros, que se vitimaram, não aceitando sua cor, sendo alienado a negar-se, mal sabe que ali estava dando apoio à discriminação. Tudo é questão de consciência, ensinam e impõem que a um único dia de consciência negra, como se esse dia fosse capaz de suprir toda uma divida que a sociedade tem com os negros.


Referências:





















Vídeo

 https://www.youtube.com/watch?v=bggKB-SgRN0&feature=youtu.be