Economia
colaborativa mais uma revolução econômica
Autores: Diego Borges,
Isabela dos Santos, Juliana Santos, Lizandra Lilian, Poliana Rodrigues e
Roberth Matos
Resumo:
O artigo a seguir tem como função apresentar um novo modelo econômico que vem
ganhando grandes forças dentro do mercado formal e ao mesmo tempo despertando
inúmeras discursões esse modelo traz também uma nova ideologia para questão de
sustentabilidade sem perder e não ter forte diminuição dos lucros.
Desde
o inicio das primeiras sociedades existe uma forma de economia, as primeiras
civilizações começaram a produção do comercio via escambo (troca de produtos)
ao decorrer do tempo à forma de comercio mudou surgi então o capitalismo e o
socialismo. O capitalismo e uma forma de economia totalmente individualista,
visando cada vez mais aumentar o seus lucros, o socialismo prega uma ideologia de
bem comum dividindo os lucros igualmente para todos os indivíduos que vivem
neste sistema. Porem a forma econômica que prevalece na sociedade moderna é o capitalismo
onde já foi presenciada varias fases de mudanças comercial, industrial e
financeiro. O comercial ou mercantilismo foi a forma que predominou dos séculos
XV a XVIII. O industrial se consolida a partir da Revolução Industrial. E o
financeiro foi a partir da segunda Guerra Mundial com o aumento da exportação
dos produtos industrializados.
Nos
dias atuais estamos passando por mais uma mudança, que daqui a alguns anos
possa a ser considerado mais uma fase do sistema capitalista: A economia
colaborativa, mas antes de falarmos mais sobre o seu impacto no mercado formal.
Vamos primeiramente entender do que se trata.
A
economia colaborativa ou economia compartilhada e o ato de dois ou mais
indivíduos se unir para obter um bem material seja esta bem um carro, uma casa
ou um apartamento um exemplo mais próximo da nossa realidade e o
compartilhamento do wi-fi, que apesar de cada usuário paga um determinado valor
no final do mês e um valor totalmente inferior a quantia que seria paga se
essas pessoas optassem por possuir individualmente um ponto de internet.
A
economia compartilhada surgiu junto com a tecnologia graças às novas inovações
dos aplicativos que tem a função do facilitar a vida população. Um dos
aplicativos que demostra muito bem como funciona esse sistema e o UBER que
presta praticamente os mesmo serviços de uma companhia de taxi, mas a diferença
está no valor a ser pago já que o individuo tem como opção pagar o valor que
ele acha adequado pelo serviço prestado, recentemente no México ocorreu protesto
contra os motoristas usuários do UBER apesar de esta plataforma ter
revolucionado bastante a sociedade moderna ela tem trazido diversos problemas e
protestos, pois os taxistas não acham justa a forma com que esse processo tem
funcionado apesar de já ter sido esclarecido que taxista também poderia usar o
UBER eles ainda não aceitam e continuam a fazer protestos. Assim como a
tecnologia a economia colaborativa tem uma função facilitadora da vida de
pessoas consumistas dividindo produtos e serviços.
A
tecnologia auxilia ainda mais esse processo quando se pensa na distancia
atualmente muitos aplicativos auxiliam estrangeiros ou ate mesmo viajantes
dentre do próprio país ou no próprio Estado, a encontrar albergues (hostel),
pois funciona de maneira muito similar ao um hotel, porém a um custo menor e
mais vantajoso para quem viaja o que acaba afetando em uma escala surpreendente o setor hoteleiro que
utiliza sua queda como desculpa para diminuir o seu quadro de funcionário.
Em 2007 ocorreu uma crise econômica norte
americana que começa no setor imobiliário pois os indivíduos conseguiu dividas
que supriam ate 100% o valor de sua residências isso ocorria pois o mercado de
credito americano ofereciam valor de juros baixos o que acabavam estimulando a
frequente repetição deste processo de inicio a crise se pareceu convencional ao
mercado de credito porém com rapidez se espalha em todos os setores econômicos
gerando demissões em massas e como a economia norte americana quebrou outros
países dependentes desta economia por tabela também quebraram.
Em tempos de crise a
economia colaborativa e um dos melhores meios de consumir consciente, um dos
meios, mas acessíveis são os tecnológicos por meio da internet pode dividir
espaços de trabalho alugar roupas de grife de segunda mão, alugando o próprio
carro, ajudando a diminuir os gastos entre outros benefícios. A economia
compartilhada pode ser uma nova forma de capitalismo, entretanto consciente o
que pode ajudar muitos indivíduos na sua forma de pensar e de consumir. Desta forma
ocorreu o que pode ser chamado de espirito de solidariedade, onde os indivíduos
agora desempregados apostam no mercado informal para se sustentar e pagar as
suas dividas ,dando um impulso a economia colaborativa. As grandes industrias
acabam entrando neste sistema utilizando as pequenas empresas prestadoras de
serviços que antes eram realizados pela própria empresa podendo estes serem de
características físicas ou intelectual. Algumas das maiores empresas já
aceitaram o fato de que em relação a economia compartilhada só existe duas
opções se encaixar ou se deixar atropelar por esse processo que vem criando
forças em todo o mundo esse novo modelo econômico tem três pilares aos quais
podem ser atribuídos o seu sucesso: o social econômico e tecnológico, o social
entra na condição de sustentabilidade e densidade populacional e uma abordagem
altruísta gerada nesse processo,
economicamente trás acesso invés de aquisição, aumento do capital de
risco e o forte aproveitamento do estoque em excesso tecnologicamente trás o
super aproveitamento das redes sociais, dispositivos e plataformas moveis e os
novos sistemas de pagamentos online.
Contudo o consumo
colaborativo e a tecnologia acabam impactando o mercado formal pois tendo um
menor gasto possível com bens materiais, com viagens se tem um poder de
aquisição maior para outras áreas do mercado.
Quando se pensa de que
maneira essa nova forma de movimentar a economia afeta o mercado formal
encontra aspectos negativos e positivos.
Negativos a partir do
momento que grandes maiorias das empresas ainda se negam a participar deste
processo trazendo uma superprodução sem saída de produtos isto costuma
acontecer nas indústrias automobilísticas que com a teoria antiga de produção
em massa acaba tendo que demitir grande parte da sua grade trabalhista, pois
não se vê mais a necessidade de continuar produzindo tendo seus estoques
totalmente ocupados como já foram dito que mais sofrem com esse novo modelo
econômico são os grandes empresários.
Positivos percebe-se a
positividade na questão ambientalista e socialista, pois em alguns casos se
encontra o compartilhamento de carros diminuindo assim a emissão de gás
carbônico e de outros gases que são gerados na produção deste e de outros
produtos que também podem ser compartilhados, visando o lado social da historia
encontra-se uma união dos indivíduos para um bem comum.
Em vista dos argumentos
apresentados conclui-se que apesar de ser ter muitos aspectos negativos em
relação a economia colaborativa seus aspectos positivos trazem mais benefícios
para a sociedade apesar de esses benefícios em sua grande maioria só possam ser
sentidos daqui a uns dez ou vinte anos, pois seus benéficos são mais
ambientalmente do que economicamente falando.
A economia colaborativa
vem com a intenção de reduzir o desperdício aumentar a eficiência dos recursos
naturais, podendo ate com o pensamento otimista acreditar que com o tempo se
houver a concretização da economia colaborativa podemos diminuir a desigualdade
social, e falando direcionada as empresas chegou a hora de se libertar para
ganhar mercado.
Infelizmente não sabemos
quais serão realmente os efeitos desse novo modelo econômico mais desde já
deixo clara a minha opinião independente se for mais uma fase capitalista ou
não é necessário perceber que no pouco tempo de sua existência a economia
compartilhada têm ajudado a sociedade planetária que vive em estado de crise
profunda, possa ate ser que com o fim da crise a economia colaborativa aparente
ter sido “modinha”. o fato é que
revolucionou o modo de agir e de pensar da classe mais baixa a classe
dos grandes empresários, então simplesmente não podemos deixar que algo
historicamente consegui-o agregar interesses de todas as classes
econômicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário