sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Redução dos investimentos educacionais e seus impactos

 Autores: Mariana Cristina, Géssica Queiroz, Bianca Santos, Nayane Pinheiro, Aniele De Jesus e Antônio Marcos                                                                                

Resumo
Com a redução dos investimentos educacionais, a educação fica cada vez mais precária, pois, a administração do governo gerando cortes, acaba ficando complicado ter uma boa educação.E esse valor de corte tem sido em média, menor que R$ 65 bilhões.

Palavras chave: Educação, Redução, investimentos, Brasil

Introdução

Derivado do latim “educere”, o termo educação tem o significado de conduzir para fora, num contexto geral, trata-se de instruir alguém a uma vida em sociedade. Apenas em países de língua portuguesa educar tem conotação informal, sendo indicativo de boas maneiras, diferente do inglês, onde o termo correspondente tem apenas uma indicação, a educação formal.
No Brasil, de acordo com o artigo 205 da constituição de 1988 - “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” – é dever do Estado promover a educação. A promoção da mesma requer certo grau de investimento, que varia de acordo com o nível desejado.
Estima-se um gasto de cerca de 6,6% do PIB nacional com a educação em geral, percentualmente se comparado a países europeus existe uma disparidade grande, já que no velho continente o investimento chega a 8,8% do PIB. Tratando-se de valores absolutos é gritante a diferença entre a distribuição e investimento de valores entre essas duas escolas administrativas, onde o custo unitário do discente é de U$$ 3.066 no Brasil e U$$ 9.487 na União Europeia. O atual Governo tenta por meio de programas educacionais mudar um pouco disso, mas os recursos investidos estão longe de ser algo satisfatório.
Além de ser de longe inferior, cerca de três vezes menor, o investimento no Brasil é desequilibrado, onde 19% dos recursos para a educação são destinados a apenas 2% dos alunos matriculados na rede pública de ensino. O custo anual por aluno no Brasil varia de U$$ 2.605 no ensino médio e U$$ 10.420 para o ensino superior. Isso acaba criando um ensino de base deficiente e o nível superior quase inacessível aos que necessitaram do governo para a educação básica.
Depois de oito anos seguidos de crescimento no investimento para a educação, o país que agora está ‘’mergulhado’’ em uma grave crise política e econômica, começa a reduzir a oferta de recursos as instituições de ensino. Em 2004 o investimento era de 4,5% e cresceu até o patamar de 6,6% em 2013. A estimativa era que esse valor chegasse aos 10% do PIB em 2024, mas com essa mudança de cenário, esse índice deve cair um pouco nos próximos anos.
No início deste ano o Congresso Nacional aprovou uma redução de 7% nos recursos destinados à educação no país, isso corresponde a mais de 7 bilhões de reais, esse contingenciamento é tratado como absurdo por alguns membros poder executivo, a exemplo o secretário executivo do Movimento de Educação de Base Pe. Gabrielle Cipriani, que diz "A gente gostaria que esses cortes fossem feitos com cuidado, considerando o que é mais importante. A educação hoje é básica para que o país possa retomar o desenvolvimento".
A redução de investimentos na educação deveria ser tratada como algo impraticável, já que a mesma é o único meio para a evolução de uma sociedade, historicamente sempre houveram avanços quando a educação passou a ser prioridade, o esclarecimento humano passa pelas salas de aula.
Em uma pesquisa da USP (Universidade de São Paulo), concluiu-se que a cada 1% investido em educação existe uma queda de 0,1% nos índices de violência. Essa pesquisa expressa em números o que o senso comum já sabia, a educação quando eficiente ajuda a reduzir o percentual de criminalidade, é algo óbvio, quando a escola atua como espaço para desenvolvimento sócio intelectual o discente tende a inibir um comportamento agressivo e/ou violento. Seguindo a linha de raciocino desta pesquisa entendemos que a educação está ligada diretamente ao comportamento humano.
Não distante disso, esse contingenciamento também gera um outro problema. Quando se fala de educação muitas vezes se esquece das formações de nível técnico, que já foram muito incentivadas no país mas depois foram deixadas de lado. Com o avanço do setor industrial no país, a demanda por profissionais qualificados aumentou consideravelmente. Tendo em vista isto o Governo Federal resolveu criar projetos para a profissionalização de jovens e adultos, projeto este interrompido por conta de diversos escândalos que culminaram nessa crise econômica e política.

A Educação pública:
 Ela tem um papel fundamental, que é ensina e forma alunos para um futuro onde o conhecimento e seu aprendizado é essencial. O índice de analfabetos tem diminuído grandemente, graças as facilidades educacionais. Nunca houve tanta procura por cursos profissionalizantes, técnicos e superiores, como atualmente. Quando os investimentos educacionais estavam em alta todos os estudantes eram beneficiados, em especial o ensino superior, pessoas com pouquíssimos recursos financeiros podiam entrar na faculdade.
 Atualmente os investimentos educacionais estão sendo reduzidos a cada dia, e isso gera um grande impacto na sociedade. A redução dos investimentos educacionais temos poucas opções como por exemplo, uma sala de informática para os alunos fazerem pesquisas , não temos boas quadras de esportes , salas de aulas climatizadas , laboratórios com equipamentos adequados e etc. Infelizmente a redução dos investimentos nas escolas tem prejudicado jovens e professores não tem como manter boas escolas para capacitar os alunos para o futuro existem diversos problemas relacionados a educação tem problema estrutural falta nas escolas áreas verdes salas de estudos e várias outras coisas a cada dia que a educação dos colégios públicos só vem piorando , professores sendo desvalorizados.
A facilidade que se tinha para cursar um ensino superior tendo a ajuda financeira do governo, infelizmente está diminuindo.  O corte de verbas diminuiu os recursos para atividades e bolsas de pós- graduação. As universidades federais também foram afetadas pela redução, os cortes também atingiram as emendas ao orçamento destinadas à educação por deputados e senadores, e a avaliação Nacional de Alfabetização que seria realizada pelo Instituto ligado ao MEC, foi suspensa.
 Infelizmente a oferta de vagas em creches e pré-escolas no país também estão sendo afetadas pela redução. Sem dúvida todos esses cortes indicam que a educação não tem sido muito valorizada, simplesmente beneficia o governo, por que sobram recursos para fazerem o que bem querem. Em vez de dar muita atenção a estádios de futebol, deveriam valorizar mais a educação e seus sistemas que beneficiam toda sociedade. Certamente os impactos da redução dos investimentos educacionais não são poucos; não tem como ser uma pátria educadora sem investimentos.
FIES:
Um dos maiores financiamentos estudantil do Brasil è o FIES feito pelo programa do ministério da educação para beneficiar milhares de estudantes universitários brasileiros que ingressão nas universidades particular mais tem a renda suficiente para custear seus estudos, vem sofrendo uma queda significativa nos últimos anos.
As regras imposta pelo governo federal vem fazendo com que boa parte da clientela (os estudantes) universitários perdessem o direito de ter acesso a esse financiamento, que vem também prejudicando de certa forma as universidades particulares, que são as mais beneficiadas com o programa de financiamento estudantil. Uma das principais mudanças nas novas regras do financiamento está ligado as notas do ENEM exame nacional de ensino médio realizado todos os anos pelo ministério da educação, essas mudanças exige que os candidatos tenham ao menos 450 pontos e não zere a redação.
Essas mudanças fez com que milhares de estudantes perdesse a oportunidade de ingressar no ensino superior, mais por outro lado acabou sendo uma de escape para que o governo federal reduzisse ainda mais o investimento na educação brasileira que è uma das piores do mundo. Diante da situação os estudantes que não conseguiram obter um financiamento do FIES, para ingressar em uma universidade particular e poder escolher um curso no qual eles possam ser bem sucedidos, foram obrigados a encarar a sorte no ENEM, e tentar uma boa nota para que assim consigam um curso mais valorizado assim como: medicina, direito, engenharia civil dentre outros.

A DISTRIBUIÇÃO DA RENDA EDUCACIONAL:
 a distribuição da renda educacional acontece pelo programa (FUNDEB) que é responsável por pegar toda renda educacional e repartir, assim atendendo a demanda das necessidades dos alunos de escolas públicas 
essa distribuição é feita a partir do número de alunos cadastrados nas escolas e dos programas que nela contém como por exemplo o (PNAE) que garante que os alunos na escola tenha um bom atendimento nutricional para que assim os alunos possam ter um hábito de alimentação saudável e um bom rendimento escolar.
Mais esse dinheiro não é o suficiente, para que os alunos tenham um estudo de qualidade já que são muitas demandas pra pouco dinheiro que chega nas escolas, pois todo o dinheiro que o estado libera para cada escola não chega nelas o mesmo valor em dinheiro que saiu, pois esse dinheiro passa em tantas mãos até chegar acaba reduzido em 98% ,mais mesmo com a quantidade de dinheiro reduzido são feitos alguns investimentos nas escolas como a compra de ventiladores bebedouros etc.
Mas nem todos alunos estão prontos pra usufruir, dessas melhorias. Pois muitos desses são quebrados sendo que esses objetos são para o seu uso educacional. Logo a educação é fundamental em nossa vida que é construída pela nossa sociedade no entanto deve-se ter respeito com o próximo e consigo mesmo.
Essa ação gera muitas consequências tanto para os professores quanto para os alunos pois quanto menos renda gerada para as escolas, mais a dificuldade de ensino e aprendizado. Fazendo com que anos à frente o país sofra mais ainda com o baixo índice de alfabetização


 

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